febrero 21, 2012

Erguendo a patria nos tentos.-Cesar Oliveira y Rogerio Melo

 Canto hoje, canto sempre

O que sou eo que tenho

Pois o rincão de onde venho

É o santo chão dos ventenas

 Que arrastaram nazarenas

"Sobre tierra e abajo el cielo"

Pela cor deste "pañuelo"

Que ainda faz peso na goela

 Dos que pelearam por ela

"Inté" o último atropelo

Esta cantiga baguala

É o idioma dos bravos

 Que se fizeram escravos

Do mundo e da própria sina

 E aos poucos os descrimina

Mas não lhes tira o direito

São tauras do mesmo jeito

 Essa é a razão que se acha

Pois um homem de bombacha

 Merece todo o respeito

 Refrão: Por isso eu canto em nome

Dos que vivem dos arreios

 E em pelados de rodeios

Dão a vida por um pealo

Acham grande um regalo

Trocar a vida por nada

Um índio "venta rasgada"

É sempre um filho do vento

Que ergue a pátria nos tentos

No romper da madrugada

Se lhes falo de "criollas"

 Lhes falo por que conheço

 Pois também andei do avesso

 Por estradas e galpões

Só não sei por que razões

A alma das criaturas

Vaga pelas planuras

Quando o vento norte ronca

 Sobre cunheiras e estroncas

Que se ergueram nas longuras

Mas algum dia eu encontro

A parceria dos outros

 Que usavam "botas de potro"

 E chapéus "pança de burro"

 E perpetuaram sussuros

 De boleadeiras e "garras"

E viram o sol entre as barras

 De horizontes infinitos

Quando os primeiros gritos

Acolheraram guitarras.

http://youtu.be/Rw0WubgeHow

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